sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Torneio de Integração CANCELADO

Pessoal, considerando:

1. há previsão de chuva (nos sites Climatempo, Tempo Agora e CPTEC) para o período da tarde dos dias 23 e 24;

2. o baixo número de inscrições;

o Torneio de Integração Agosto 2013 está CANCELADO.

Fica meu agradecimento aos que se inscreveram e também aqueles que mesmo não se inscrevendo procuraram mobilizar o pessoal.

Bom final de semana!

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Torneio de Integração Agosto 2013


 Algumas considerações importantes:


1. Há previsão de chuva para sábado e domingo. Neste caso não haverá torneio. A confirmação será feita às 12h do dia 23/08/2013 (Sexta-feira).

2. Conversei com o Ricardo e Michele e ficou definido o valor de inscrição no torneio em R$ 20,00 (vinte reais) para não sócios. Sócios que não estão em dia devem quitar suas pendências para se inscrever. 

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Então pessoal, como as coisas estão um tanto devagar. Vou fazer a frente.
Que tal um Torneio de Integração dias 24 e 25 de Agosto (próximo Sábado e Domingo)?
Como faz algum tempo que o pessoal está parado (incluindo minha pessoa), pensei num formato de disputa onde dividiríamos os participantes em 2 equipes. Cada membro da equipe enfrentaria, através de um jogo de simples disputado num Set Profissional de 9 games, um oponente da outra equipe.
A equipe com mais vitórias, sagra-se campeã.
Os jogos seriam realizados a partir da tarde do dia 24.
Não haveria premiação, nem taxa de inscrição (para sócios em dia com a AABB Canguçu).
Inscrições via comentário neste artigo, até às 12h do dia 23.

Relação de inscritos (última atualização 23/08 07h13):
1. Francisco Canez
2. André Camargo
3. Timóteo Bonow [somente sábado]
4. Niro Junior
5. Miguel Scherdien
6. Ricardo Gularte

sexta-feira, 29 de março de 2013

Em homenagem a um grande amigo tenista

Olá pessoal, faz tempo que não publico algo por aqui.

Hoje estou afim de contar-lhes uma história, se tiverem tempo, sigam lendo :)

Eu devia ter uns 13 anos e estava jogando futebol na cancha do "Estadual", quando apareceu dois moleques de bicicleta... o nome deles era Eder e Márcio. Convidei eles para jogarem e depois ficamos de papo quando descobri que eram meus vizinhos. Eventualmente nos encontrávamos, mas a amizade não deslanchou.

Já quando eu tinha uns 14 ou 15, numa bela tarde ensolarada, o Henrique Robaina aparece na minha casa com duas raquetes de tênis na mão (uma Wilson vermelha de alumínio que o pai dele tinha comprado e uma outra de madeira, emprestada do Igor Grigoletti).

Ele me trazia a novidade de que haviam construído uma quadra de tênis no Esporte Clube Cruzeiro e que tinha conseguido uma raquete para eu jogar com ele. Até então, eu nunca tinha segurado uma raquete, mas já tinha visto na TV alguma coisa sobre o esporte e tinha achado BEM LEGAL. Aceitei na hora e partimos pro Cruzeiro "bater uma bola".

Chegando no Cruzeiro, lá estava a quadra de saibro... lisinha, nova, bem bonita.

Mas não tinha rede... isso não nos impediu de jogar assim mesmo :D Nem as regras sabíamos, mas tentamos trocar algumas bolas e jogar alguns pontos.

Após nosso "jogo" o Henrique comentou que alguns amigos do pai dele (seu Alberto Robaina) se encontravam diariamente para bater bola no final da tarde, para aproveitar o horário de verão.
Se não me engano, no tardinha do mesmo dia lá estava eu no Cruzeiro para assistir o pessoal jogar, aprender um pouco mais sobre aquele esporte e também dar uma de boleiro.

Foi quando eu conheci o Hélio Barcellos e Juarez Parode, eles que tinham construído a quadra. Depois conheci o Paulo Boemeke (com seu saque devastador), Beto Boemeke, Caio, entre outros.

Comecei a frequentar os jogos, para quando sobrasse um espaço bater uma bola com eles.

Até que um dia encontrei o Eder e o Márcio novamente, foi então que fiquei sabendo que o Eder era filho do Hélio. Como regulavamos de idade, começamos a bater bola juntos. Desta vez a amizade deu liga e continua desde então.

O Márcio sempre foi o melhor de nós e era tão rato de quadra quanto eu, ele sempre foi parceiro para bater bola, independente do dia ou da hora. Perdi a conta de quantas vezes combinamos de jogar às 7 da manhã, ou no começo da tarde (quando os "adultos" não estavam na quadra). Feriado não existia, nem Domingo. Qualquer hora era hora para jogarmos.

Fizemos torneios, ganhei alguns, mas o Márcio ganhou mais. Tinha um bom saque (para época) e o principal golpe era uma cruzada de forehand bem aberta e com certo peso. Ele foi o único que conseguiu vencer o "Delegado Saltão" num torneio, lembro que o Saltão batia slice dos dois lados, bolinha baixa e sem peso. Bem xarope! Eu nunca consegui ganhar um jogo dele, mas numa semi-final o Márcio venceu o Saltão e depois ganhou de mim a final :) As súmulas do torneio devem estar com o material que deixei com o Emerson.

Naquela época tudo era mais difícil e caro. Não tinha Internet! As coisas mudaram bastante nesses 20 anos, hoje Canguçu tem até uma quadra específica para prática de tênis! E há bastante informação disponível na rede para aprender a jogar. Para ter uma ideia, naquela época eu nem sabia que dava para bater backhand com topspin (na verdade, eu nem sabia o que era topspin).

Depois veio a febre do padel e como o Márcio era o mais habilidoso da gurizada, foi convidado para dar aulas no Ponto Um Padel (lá no triângulo). Fez aulas de Padel em Pelotas e iniciou muita gente nesse esporte em Canguçu.

Então fui estudar em Pelotas, o Cruzeiro pediu o espaço de volta e ficamos sem quadra. Nesse período também o Márcio começou a ficar doente e acabamos nos afastando. Sempre falávamos sobre voltar a jogar tênis, que era nossa grande paixão em comum (além de Nirvana e Pearl Jam hehe).

Avançando uns 15 ou 16 anos... Por convite do Eder voltei a bater bola, já no ginásio municipal de esportes. Procurei o Márcio com entusiasmo. Mas devido a doença ele não podia fazer esforço físico. Mesmo assim, durante um período de melhora, tive o privilégio de conseguir bater uma bola com ele lá no areião do ginásio, eu ainda não tinha feito a marcação de tecido, mas já tinha a rede de sombrite :D

Esta foi a última vez que bati bola com o Márcio, porque semana passada ele faleceu. Lembrarei com saudades desse grande amigo e tenista.

Gostaria de propôr a realização de um torneio em homenagem ao Márcio, pelo incentivo a prática do esporte em nosso município e também por ele ter participado ativamente do grupo de tenistas na época do Cruzeiro. O que vocês acham? Também é uma maneira de dar uma agitada no pessoal.

Abaixo segue uma imagem que fiz de duas fotos da época do Cruzeiro, fiz com celular e não ficou legal. Qualquer dia desses eu digitalizo melhor.
A foto de cima tem o Lupércio, Márcio e eu, em cima do que sobrou do Cerro da Liberdade. Na foto de baixo eu estou junto a rede de costas e o Márcio está fazendo um movimento de smash, ao fundo está o campo do cruzeiro e como podem notar havia grama no saibro :) Eu devia ter uns 18 anos nessa época...

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Energia e gasto calórico no tênis

 
O tênis é caracterizado por exercícios de alta intensidade, velocidade e apuração durante partidas que podem durar horas. Por isso, ele necessita que seu corpo utilize dois sistemas distintos para fornecimento de energia:

Ele primeiramente utiliza energia anaeróbia dos carboidratos para os movimentos rápidos e de alta intensidade durante a disputa dos pontos.

Entretanto, a longa duração das partidas, o curto tempo de recuperação entre os games e a constante tolerância ao calor requerem também a ativação do sistema aeróbio para fornecimento de energia que utiliza carboidrato e gordura como combustível. A proteína é utilizada para reparação, manutenção e crescimento das células; entretanto, também pode ser utilizada como fonte de energia em último caso.

O total dessa energia fornecida para a prática do tênis representa o gasto calórico que o jogador apresenta durante o treino ou partida. Tenistas podem gastar muitas calorias nas quadras, principalmente durante as competições. Não é raro os jogadores gastarem de 600 a 800 calorias por hora nos treinos e partidas de tênis simples. Entretanto, a quantidade de calorias “queimadas” varia de acordo com a idade, gênero, composição corporal, intensidade e duração dos treinos e partidas.

Pode-se dizer que, durante o jogo, o gasto calórico de jogadores de tênis recreativo varia de 5 a 11 calorias por minuto em partidas simples e de 3 a 7 calorias por minuto em partidas de duplas. Já jogadores de tênis competitivo podem gastar de 6,4 a 14,4 calorias por minuto de atividade.

Por isso, tanto a dieta do tenista amador quando do competitivo deve promover um balanço dessa perda calórica, a partir do consumo adequado de calorias em refeições balanceadas que favoreça crescimento e desenvolvimento adequado, regulação metabólica, equilíbrio dos sistemas imunológico e endócrino, recuperação muscular, boa performance e saúde.

Os cálculos utilizados para a prescrição de uma alimentação adequada devem ser feitos por um profissional capacitado, pois dependem da composição corporal, da necessidade de manutenção, ganho ou perda de peso e dos objetivos de cada atleta (por exemplo, atletas de elite podem ter uma necessidade energética de 2500 a 4500 calorias por dia).

Entretanto, todos os nutrientes são importantes para os tenistas e deve-se dedicar atenção especial para o consumo de água, eletrólitos e carboidratos que, durante treinos ou jogos prolongados, devem ser repostos por meio de bebidas energéticas à base de maltodextrina, alimentos sólidos ou em gel dissolvido.

Os jogadores de tênis precisam de energia para velocidade, força e resistência. As escolhas na alimentação e na hidratação antes, durante e após a partida são uma ferramenta decisiva em quadra.